Matear é muito mais que um patrimônio cultural do Rio Grande do Sul, o chimarrão une as pessoas onde quer que elas estejam e independentemente da forma que é degustado.
Seja no grupo familiar, na empresa ou em roda de amigos, o convite para tomar um chima sempre é uma proposta para dar uma parada no corre-corre da vida e apreciar uma boa conversa.
Já quando ele é apreciado sozinho pode ser um momento de meditação e uma oportunidade para o relaxamento e reflexão, o que tem grande influência nas nossas vidas.
Quer saber mais sobre como o chimarrão une as pessoas? Confira nosso post.
A tradição do chimarrão
A tradição do chimarrão está associada aos indígenas Guaranis que habitavam parte de terras paraguaias e outras do estado do Paraná.
Para os Guaranis, a erva-mate era chamada de caiguá e eles utilizam a infusão como estimulante para revigorar o organismo e manter a disposição para as suas tarefas diárias.
Praticamente na metade do século XVI, os colonizadores espanhóis tiveram contato com os indígenas e, ao observarem os efeitos positivos que a infusão promovia, também quiseram usufruir dos benefícios do chá.
Com a disseminação do uso, o chimarrão passou a ser considerado um hábito cultural da região que começou a se expandir por todo o sul do Brasil e por alguns países vizinhos, como Uruguai, Paraguai e Argentina.
Hoje, a cuia se tornou um objeto sagrado nos lares e o ato de matear é um ritual diário de importância e valor afetivo que somente os apreciadores conseguem compreender.
Onde houver uma cuia passando, você vai observar que o chimarrão une as pessoas.
O chimarrão une as pessoas de diferentes formas
Parar o que está fazendo e degustar um bom chima, como é carinhosamente chamado, é um dos momentos mais esperados e marcantes dos apreciadores de uma boa erva-mate.
Além de usufruir dos benefícios que a infusão traz ao organismo, a vida fica melhor e mais gostosa quando se toma um chima ao lado de quem se gosta.
Quando tomado sozinho, esse momento pode ser o calmante para a alma e a recarga das energias para o corpo, por isso, ele é chamado do amargo mais doce do mundo.
O chimarrão une as pessoas das seguintes formas:
União de gerações diferentes na família
Um dos grandes problemas da correria do dia a dia é a ausência de tempo para reunir a família.
A roda de chimarrão em casa é a oportunidade diária de reunir os pequenos, pais e avós para saborearem a erva-mate, assim, todos têm a oportunidade de falar e escutar um ao outro e curtir bons momentos com a família.
É o momento de integração, união e convivência diária entre todas as idades. Essa tradição é mantida de geração a geração há muito tempo.
Talvez isso seja um dos fatores que fazem com os casamentos no Rio Grande do Sul estejam entre os mais duradouros do país, conforme pesquisa do IBGE há alguns anos.
Roda de amigos
A roda de chimarrão une as pessoas que já são conhecidas, como os vizinhos e amigos, além de ser um convite para que outras também se aproximem.
Ela é sinônimo de hospitalidade e amizade.
Em qualquer lugar que tenha uma cuia, uma bomba, uma boa erva-mate e a possibilidade de esquentar a água, é momento para reunir pessoas de todas as classes, gostos e estilos para conversar, fortalecer os laços de amizade e começar novos relacionamentos.
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